Depois de todo o sal rido para o tabuleiro, tira-se. Para isso deixa-se o sal sobre o tabuleiro durante algumas horas até escorrer bem; enchem-se as canastras com pás (punhos) e levadas à cabeça pelos homens e pelas carregadeiras, até à eira, onde se faz o monte. O monte tem, em geral, uma forma cónica. Segue-se o apajar os montes, isto é, compor e bater a superfície dos montes com o pajão para que fique lisa e comprimida. Cobre-se depois os montes com junca, para proteger tanto quanto possível o sal contra a chuva.
Enquanto o monte não ultrapassa as 5 toneladas, denomina-se estrela, mancheia ou mão cheia; se toma a configuração de um prisma triangular rematado por 2 meios cones laterais, chama-se mula ou serra.
{video: «One flat Thing, reproduced», William Forsythe (cor.), 2007. texto adaptado: charles lepierre, «inquérito à indústria do sal», universidade técnica, 1932.}
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