A operação mais importante do preparo dos meios é a chamada cura. Curar é endurecer o solo da marinha. Em Aveiro faz-se um solo resistente, impermeável à água, no qual o sal possa ser apanhado sem vir sujo de lodo e com areias no fundo. Curiosamente, é com argila e areia que, em parte, se cura o fundo da marinha. O processo consiste em cobrir o fundo natural de uma camada fina da sal aderente; mas para que este sal não se pegue ao sal que se depositará estende-se uma delgada camada de argila e depois polvilha-se com areia fina.
Uma vez preparados os meios da marinha pode introduzir-se a água já concentrada e botar ou deitar a marinha a sal.
{imagens: «prometemos ficar calados, só a abater árvores», sessão 5. texto adaptado: charles lepierre, «inquérito à indústria do sal», universidade técnica, 1932.}
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