«Raramente temos tempo de observar aquilo que devia ser perfeitamente evidente: que confiamos em vão a um outro tempo e a outro lugar o segredo do sonho.
(...)
Assim, a promessa que o sonho formula no próprio momento em que se dissipa é a de uma lucidez tão poderosa que nos entrega à distracção, de uma palavra tão completa que nos reenvia para a infância, de uma razão tão soberana que se compreende a mesma como incompreensível.»
{texto: Giorgio Agamben, trad: João Barrento, 'Ideia da Prosa', Cotovia p.57 e 59; imagem: Edgar Martins, 'The Accidental Theorist'}
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